Educação Digital
Este blog foi criado para postar produções dos alunos feitas durante o Curso de Introdução à Educação Digital promovido pelo NTE de São luiz Gonzaga.
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Seminário Regional:"OS HOMENS SE EDUCAM EM COMUNHÃO"
Mensagem de abertura da Mesa Temática Coordenadores Pedagógicos Prof Guiomar Terra Batú dos Santos. Lindo!!!!
Marcadores:
Crianças chinesas
quinta-feira, 12 de julho de 2012
San Diego Zoo Kids
Dica do meu amigo José Antonio Klaes Roig
Um dos zoológicos mais populares dos Estados Unidos desenvolveu um portal especial para as crianças amantes de animais com atividades, jogos, informações de carreira, vídeos e muito mais com tudo o que é preciso saber sobre os bichos.
http://kids.sandiegozoo.org/
San Diego Zoo - Kids
quarta-feira, 11 de julho de 2012
A
Intervenção do Professor nos Projetos de Aprendizagem: o quê, para
quê e como perguntar?
Fernanda Bedin Camargo e Rosália
Procasko Lacerda
Por
muito tempo a educação foi construída sobre a memorização por
pensar-se que para aprender era necessário repetir. Nesse sentido, o
que o professor ensinava ou o livro-didático apresentava era copiado
pelo aluno e quanto mais fiel a cópia, melhor era considerado o
desempenho do aprendiz, uma vez que as propostas de trabalhos eram
apenas desencadeadas pelo professor. Dessa forma, o professor
costumava "pensar pelo aluno", antevendo ou prevendo o que
deveria conhecer ou descobrir e, ainda, determinando o tempo em que a
aprendizagem deveria ocorrer.
Uma
nova concepção de educação e, por conseguinte, de escola faz-se
necessária: aquela que privilegia a busca e a seleção das
informações e não mais a resposta correta ou a certeza
inquestionável. Esta escola precisa promover ou oportunizar espaços
efetivos para que os alunos desenvolvam as quatro competências
básicas para a vida, quais sejam, competência pessoal, competência
relacional, competência produtiva e competência cognitiva. Na
sociedade atual é preciso que os alunos enfrentem desafios e tomem
decisões sobre suas escolhas para que sua interação com outros
sujeitos, objetos e situações seja resultado de uma reflexão
própria. Nesse contexto, é preciso redefinir o papel do professor e
do aluno. O aluno aprende justamente no processo de pesquisa, de
formulação das dúvidas, de estabelecimento de relações entre os
elementos e de reconstrução do conhecimento, o que, sem dúvida,
incentiva novas buscas e gera compreensões e compartilhamento de
significados. O professor, então, deixa de transmitir informações
para instrumentalizar o aluno criando situações de aprendizagem que
possibilitem a troca.
Nesse
momento, é importante questionar: o quê, para quê e como
perguntar? Primeiramente é preciso levar em consideração que a
mediação do professor se dá quando oportuniza ao aluno criar seu
próprio projeto a partir de uma indagação inicial e não quando
apresenta seu próprio projeto de ensino. Cabe ao professor,
portanto, oferecer espaços e situações de aprendizagem que
permitam aos alunos construir conceitos sem a preocupação em
classificá-lo por disciplinas, mas ao contrário, perceber o todo,
estabelecer relações significativas entre conhecimentos, expressar
seu pensamento, registrar e publicar o que descobrem, partilhando
suas idéias com outros sujeitos.
Na
orientação a projetos de aprendizagem, os quais partem do interesse
dos alunos, é importante salientar o papel da intervenção do
professor. A intervenção tem a função de qualificar o trabalho do
aluno e, ao mesmo tempo, possibilitar ao professor compreender como o
aluno está construindo seus conhecimentos. Dessa forma, pode-se
compreender a intervenção por meio do tipo de pergunta que o
professor faz ao aluno ao longo da orientação ao projeto de
aprendizagem, conforme segue: exploratórias, explicativas, de
contraposição e de redes conceituais.
As
questões exploratórias são aquelas que permitem ao professor
conhecer o que o aluno já sabe sobre o assunto que está
pesquisando, identificando os conceitos ou noções envolvidos na
temática escolhida. Esse tipo de pergunta por parte do professor
auxiliará o aluno na busca, na seleção e na organização das
informações. As perguntas exploratórias materializam-se na medida
em que o professor indaga o aluno sobre o que está descobrindo, bem
como sobre as fontes de tais informações, tal como no exemplo:
Professor
- "O que já descobriste? Que fontes utilizaste para tua
pesquisa? Que dúvidas ainda tens sobre tua pesquisa?"
As
perguntas explicativas visam auxiliar o aluno na compreensão dos
dados coletados e na explicitação do que realmente está
descobrindo. São perguntas explicativas aquelas que solicitam ao
aluno o esclarecimento ou a justificativa de algo ou do funcionamento
de alguma coisa, permitindo, assim, a discussão e a construção dos
conceitos envolvidos nos projetos. Cabe aqui salientar que os alunos
nunca irão saber tudo sobre o assunto escolhido e, por meio da
intervenção do professor, perceberão a complexidade das relações
e dos conceitos envolvidos no tema em estudo. Exemplifica-se, a
seguir, a fala de um aluno, ao ser questionado em seu projeto de
aprendizagem sobre clonagem:
Aluno
- "Descobrimos bastante coisas sobre clonagem, por exemplo o que
é um clone: É a cópia ou a duplicação de células ou de embriões
a partir de um ser já adulto. As cópias também possuem todas as
características de seu pai e sua mãe biológica. Também
descobrimos o processo, só que isto eu explico depois..."
Diante
desse relato, faz-se necessária uma intervenção do professor com o
objetivo de perceber se o aluno realmente construiu os conceitos
envolvidos em seu projeto, a saber:
Professor
- "O que é uma célula? Todos os seres vivos têm células?
Como as células se multiplicam? O que tu sabes sobre embrião? Como
as características dos pais são transmitidas para os filhos?"
Ao
longo de um projeto de aprendizagem, tanto o aluno quanto o professor
se dão conta de que as descobertas não são verdades
inquestionáveis, mas sim conhecimentos provisórios sujeitos a
contraposições e validações por parte deles mesmos e de outros
alunos e professores com os quais interagem. É por meio da
confrontação de nosso pensamento com o pensamento dos outros, que
surge a dúvida, a necessidade de provar, bem como de comprovar ou
não nossos pontos de vista. Daí a necessidade de o professor lançar
mão das perguntas de contraposição, as quais preenchem a
necessidade social de compartilhamento do pensamento. Dessa maneira,
propor questões que geram conflitos cognitivos, colocando em dúvida
as idéias prévias dos alunos é uma forma de permitir a
desestruturação e a ressignificação de argumentos e
posicionamentos a cerca dos conceitos e conteúdos envolvidos nos
temas pesquisados. São exemplos de perguntas de contraposição
todas as intervenções do professor que desacomodam as certezas dos
alunos a respeito do assunto pesquisado, seja pela apresentação de
uma nova fonte de informações ou pela demonstração que permite ao
aluno dar-se conta de que está equivocado. Ainda referindo-se ao
projeto de aprendizagem sobre clonagem, segue um exemplo de
intervenção do professor em relação à fala do aluno que
caracteriza a contraposição:
Aluno
- "Descobrimos bastante coisas sobre clonagem, por exemplo o que
é um clone: É a cópia ou a duplicação de células ou de embriões
a partir de um ser já adulto. As cópias também possuem todas as
características de seu pai e sua mãe biológica".
Professor
- "Qualquer célula do corpo pode ser utilizada na clonagem?
Todas as células do nosso corpo possuem as características
genéticas do pai e da mãe?"
O
diálogo acima transcrito remete à intervenção do professor tanto
no sentido de tornar claro o entendimento do aluno acerca do tema
pesquisado quanto na intenção de propor uma contraposição por
parte do aluno. Ao indagar o aluno sobre quais células são
suscetíveis à clonagem, o professor provoca no aluno a necessidade
de justificar a idéia apresentada. Ao questioná-lo sobre quais
células possibilitam a clonagem, o professor o desestabiliza e o
provoca a refletir sobre o que já aprendeu e a contrapor esses dados
com o que conhece do senso comum sobre as características genéticas
herdadas.
As
questões de redes conceituais são mediações do professor que
buscam o entendimento de como os alunos estão aprendendo, visando
compreender sua lógica ao pensar de determinada maneira.
Intervenções que permitem ao aluno organizar, em forma de rede, os
conceitos ou noções envolvidos em seu projeto de aprendizagem podem
dar muitas pistas ao professor do caminho da aprendizagem do aluno.
Esse caminho é a representação do mundo feita pela ótica do aluno
em oposição, muitas vezes, à lógica científica do adulto. A fala
transcrita a seguir, é um exemplo de intervenção do professor em
rede conceitual:
Professor
- "Quais são as palavras mais importantes (conceitos ou
palavras-chaves) no teu assunto de pesquisa, que são fundamentais
quando vais explicar teu projeto de aprendizagem?"
Ao
compreender o ponto de vista do aluno, o professor poderá buscar
novas formas de incentivá-lo, sugerindo-lhe novas perspectivas de
pesquisa ou introduzindo novas informações ao rol das já
existentes, as quais possibilitam a exploração e a construção de
novos conceitos. No entanto, é preciso atenção na intervenção a
fim de não induzir o aluno a pesquisar o que não é de seu
interesse ou disciplinarizar sua pesquisa em função da área de
conhecimento do professor. Quando o aluno escolhe um tema, comumente
seu interesse não é em determinada área ou disciplina específica,
mas sim em um problema ou desafio que remete a sua curiosidade.
A
qualidade da intervenção do professor em sala de aula transforma-se
a partir do momento em que leva em consideração que a aprendizagem
é um processo contínuo, no qual a informação passa a ser
conhecimento quando o indivíduo percebe o significado do conhecido e
o relaciona a novas aprendizagens. Dessa maneira, não se está
contemplando apenas o que está na memória do aluno, mas os
processos de reflexão, de análise e de construção das idéias,
cujo significado passa a ser significante na sua vida diária e nas
relações de trocas com os outros. Assim, o aluno aprende na
interação com outras pessoas;; ao escutar o outro e perceber pontos
de vista diferenciados;; ao organizar-se de forma autônoma e
crítica;; ao compreender o que lê, analisando e interpretando
fatos;; ao construir a autoria do que produz tanto no texto escrito
quanto na oralidade. Ao realizar estes encontros e desencontros com
fatos que passam a ser dados de sua pesquisa, o aluno estará
assumindo a própria aprendizagem e estabelecendo interações com
atores de variados cenários do cotidiano.
FONTE:http://www.escola2000.org.br/pesquise/texto/textos_art.aspx?id=80
quinta-feira, 5 de julho de 2012
terça-feira, 3 de julho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
LEITURA E ESCRITA DIGITAL
De acordo com o texto “Refletindo sobre leitura e escrita digital”,
inicialmente é comentado que os jovens mudaram a sua escrita em razão
da disseminação do uso da internet, a onde teriam dificuldades em
redigir textos quando é mais fácil copiar pronto da mesma, também se
constata que através dos editores de texto o seu autor pode aprimorar os
textos redigidos, pois permite várias modificações nos mesmos como
inserção de novos parágrafos, alterações de letras ou inserções de
desenhos, gravuras, gráficos, tornando-os como se fossem redigidos em
gráficas e com a facilidade permitida pelos editores de textos, instiga
ao seu redator a fazer todas as modificações que imaginar, mesmo sendo
ele copiado da internet, acaba se transformado em um texto novo, devido
às modificações, aprimoramentos e aperfeiçoamento que podem ser
introduzidos nos mesmos, e isto em vez de inibir o desenvolvimento
permite sim o despertar da criatividade de seus autores.
Marcadores:
LEITURA E ESCRITA DIGITAL- Prof Lisonia.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
A educação em tempos do Twitter
Com todos os recursos móveis e em rede,
muitas questões nos desafiam como educadores:
1. O papel do professor muda cada vez mais: Ensina menos, orienta mais, articula melhor. Ele se aproxima mais dos alunos, se movimenta mais entre eles.
2. Os tempos das aulas se tornam mais densos, para realizar atividades interessantes, que possam ser pesquisadas, produzidas, apresentadas e avaliadas no mesmo espaço e tempo. São inviáveis as aulas de 50 minutos.
3. As aulas não se resumem só aos momentos presenciais. Aumenta a integração com os ambientes digitais, com os ambientes colaborativos, com as tecnologias simples, fáceis, intuitivas.
4. Os espaços se multiplicam, mesmo sem sair do lugar (múltiplas atividades diferenciadas na mesma sala). O conteúdo pode ser disponibilizado digitalmente. Predominam as atividades em tempo real interessantes, desafios, jogos, comunicação com outros grupos.
5. Há uma exigência de maior planejamento pelo professor de atividades diferenciadas, focadas em experiências, em pesquisa, em colaboração, em desafios, jogos, múltiplas linguagens. Forte apoio de situações reais, de simulações.
6. Ganha importância maior a presença do aluno-monitor, que apóia os colegas e ajuda o professor, tanto nas atividades como nas orientações tecnológicas.
7 Aumenta a integração de ambientes digitais mais organizados (como o Moodle) com recursos mais abertos, personalizados, grupais, informais (web2.0) em todas as etapas de um curso. Para motivar, ilustrar, disponibilizar, pesquisar, interagir, produzir, publicar, avaliar com o envolvimento de todos.
8. Quanto mais tecnologias, maior a importância de profissionais competentes, confiáveis, humanos e criativos. A educação é um processo de profunda interação humana, com menos momentos presenciais tradicionais e múltiplas formas de orientar, motivar, acompanhar, avaliar.
9. É imenso – e mal explorado - o campo de inserção da escola na comunidade, de diálogo com pais, bairro, cidade, mundo, com atividades presenciais e digitais.
10. Podemos ter modelos de organização de aulas, atividades e de materiais formatados para todo o país. Só não podem ser aplicados ao pé da letra nem ficarmos reféns deles. Podem servir como roteiros de orientação dos alunos, personalizando-os, dando-lhes a nossa cara, indo além do que está previsto.
11. A educação continuada, permanente, para todos, formal e informal, presencial e a distância, abre imensos horizontes profissionais, metodológicos, mercadológicos, que mal vislumbramos ainda. Tudo está para ser feito, experimentado e reinventado de forma diferente. A educação pode ser o campo mais fértil da reinvenção, porque todas as pessoas, em todas as idades e condições, precisam desesperadamente de ajuda em múltiplos campos: da formação inicial à super-especializada.
12. Diante de tantas mudanças, tudo o que fizermos para inovar na educação será pouco.
muitas questões nos desafiam como educadores:
1. O papel do professor muda cada vez mais: Ensina menos, orienta mais, articula melhor. Ele se aproxima mais dos alunos, se movimenta mais entre eles.
2. Os tempos das aulas se tornam mais densos, para realizar atividades interessantes, que possam ser pesquisadas, produzidas, apresentadas e avaliadas no mesmo espaço e tempo. São inviáveis as aulas de 50 minutos.
3. As aulas não se resumem só aos momentos presenciais. Aumenta a integração com os ambientes digitais, com os ambientes colaborativos, com as tecnologias simples, fáceis, intuitivas.
4. Os espaços se multiplicam, mesmo sem sair do lugar (múltiplas atividades diferenciadas na mesma sala). O conteúdo pode ser disponibilizado digitalmente. Predominam as atividades em tempo real interessantes, desafios, jogos, comunicação com outros grupos.
5. Há uma exigência de maior planejamento pelo professor de atividades diferenciadas, focadas em experiências, em pesquisa, em colaboração, em desafios, jogos, múltiplas linguagens. Forte apoio de situações reais, de simulações.
6. Ganha importância maior a presença do aluno-monitor, que apóia os colegas e ajuda o professor, tanto nas atividades como nas orientações tecnológicas.
7 Aumenta a integração de ambientes digitais mais organizados (como o Moodle) com recursos mais abertos, personalizados, grupais, informais (web2.0) em todas as etapas de um curso. Para motivar, ilustrar, disponibilizar, pesquisar, interagir, produzir, publicar, avaliar com o envolvimento de todos.
8. Quanto mais tecnologias, maior a importância de profissionais competentes, confiáveis, humanos e criativos. A educação é um processo de profunda interação humana, com menos momentos presenciais tradicionais e múltiplas formas de orientar, motivar, acompanhar, avaliar.
9. É imenso – e mal explorado - o campo de inserção da escola na comunidade, de diálogo com pais, bairro, cidade, mundo, com atividades presenciais e digitais.
10. Podemos ter modelos de organização de aulas, atividades e de materiais formatados para todo o país. Só não podem ser aplicados ao pé da letra nem ficarmos reféns deles. Podem servir como roteiros de orientação dos alunos, personalizando-os, dando-lhes a nossa cara, indo além do que está previsto.
11. A educação continuada, permanente, para todos, formal e informal, presencial e a distância, abre imensos horizontes profissionais, metodológicos, mercadológicos, que mal vislumbramos ainda. Tudo está para ser feito, experimentado e reinventado de forma diferente. A educação pode ser o campo mais fértil da reinvenção, porque todas as pessoas, em todas as idades e condições, precisam desesperadamente de ajuda em múltiplos campos: da formação inicial à super-especializada.
12. Diante de tantas mudanças, tudo o que fizermos para inovar na educação será pouco.
Acessado em 21/06/2012 http://moran10.blogspot.com.br/2010/12/educacao-no-tempo-do-twitter.html
Marcadores:
A educação em tempos do Twitter
terça-feira, 19 de junho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Fonte: http://miriamsalles.info/wp/?p=3780 em 29/05/2010
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Conselhos para Uso Internet em Trabalhos
quinta-feira, 24 de maio de 2012
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